Brasil: abundância de água, escassez de gestão
A contradição expõe um problema estrutural: a água no Brasil é abundante, mas mal distribuída, mal gerida e pouco reutilizada.
A contradição expõe um problema estrutural: a água no Brasil é abundante, mas mal distribuída, mal gerida e pouco reutilizada.
Um raio X sobre as águas do País. Assim pode ser definido o relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2023 – Informe Anual, publicação lançada nesta sexta-feira, 2 de fevereiro, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), durante live transmitida via YouTube com as participações da diretora-presidente interina, Ana Carolina Argolo, e dos diretores interinos Marcelo Medeiros e Nazareno Araújo, além da superintendente de Estudos Hídricos e Socioeconômicos, Ana Paula Fioreze.
Após a concessão ou autorização, a empresa que constrói e opera os aproveitamentos hidrelétricos em águas da União deve solicitar a conversão da DRDH em outorga de direito de uso de recursos hídricos para a ANA.
Investimentos garantirão melhorias em saneamento em 15 regiões do Distrito Federal.
Até o momento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) já concluiu quatro serviços e está executando outros 15.
Neste trabalho é apresentado e discutido o estudo de disponibilidade hídrica para os mananciais do Sistema Integrado Metropolitano de Abastecimento de Água da RMSP – SIM, no período da crise hídrica (2014-2015), utilizando a ferramenta de modelagem matemática, o Modelo AcquaNet 2013, desenvolvido pelo LabSid – Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões da Escola Politécnica da USP.
Os problemas relacionados ao planejamento de bacias hidrográficas estão ligados à quantidade e à qualidade de dados disponíveis da disponibilidade hídrica superficial e subterrânea.
Dividido em três grandes capítulos, o Informe 2016 traz informações relevantes sobre o estado da arte dos recursos hídricos no Brasil, relacionando-as com a disponibilidade hídrica e a gestão em território nacional.
A vazão do Rio Corumbataí, que fornece 90% da água que é distribuída em Piracicaba (SP), caiu 55% em apenas uma semana. No último dia 5, o volume era de 10 mil litros por segundo. Nesta quarta-feira (12), caiu para 4.500 litros por segundo, de acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). A autarquia capta 1.400 litros de água por segundo do Corumbataí.