Câmara apura transição do serviço de água de Sumaré à iniciativa privada
Vereadores se reúnem nesta sexta-feira e planejam enviar relatório ao MP. Acordo transfere atividades à empresa por 30 anos; município alega dívidas.
Vereadores se reúnem nesta sexta-feira e planejam enviar relatório ao MP. Acordo transfere atividades à empresa por 30 anos; município alega dívidas.
Com acordo de R$ 91 milhões, Odebrecht iniciou atividades nesta quinta. Contrato prevê redução de perdas e alta em índice do tratamento de esgoto.
A projeção de lucro da concessionária tem como base a cobrança de tarifa igual à praticada atualmente pela Sanepar e o consumo médio diário de água de 112 litros por habitante, além de outros parâmetros que são praticados hoje. A expectativa da Prefeitura, no entanto, é que a futura concessionária opere com tarifa menor, o que, consequentemente, reduziria o valor projetado do lucro com a concessão.
O presidente do legislativo Lucão Fernandes (PMDB) abriu a audiência e depois passou a presidência para o vereador Lineu Navarro (PT), autor do requerimento que convocou a audiência que contou ainda com a participação dos vereadores Marquinho Amaral (PSDB), Ronaldo Lopes (PT), Roselei Françoso (PT), Júlio César (DEM), Sérgio Rocha (PTB), Aparecido Donizetti Penha (PPS), Walcinyr Bragato (PV), do presidente do SAAE, Sérgio Pepino, do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Carlos (Sindspam), Adail Alves de Toledo, diretores do sindicato, representantes de partidos políticos e também do ex-diretor presidente do SAAE, André Fiorentino.
Em ata da última reunião, Comitê de Política Monetária afirmou que a inflação tende a permanecer elevada neste ano
No ano passado, o prejuízo da companhia foi de R$ 14 milhões. O faturamento da empresa caiu 14%, para R$ 39 milhões, e a dívida líquida cresceu 26%, para R$ 70,45 milhões. Para este ano, a previsão é, mais uma vez, de prejuízo.
O prefeito estima que, com a concessão do esgoto, o Saae pode amealhar recursos em até R$ 100 milhões.
A prorrogação se deu a pedido do próprio relator, que retirou o processo da pauta para reestudo. O Semasa não reconhece o passivo alegado pela Sabesp antes de as ações tramitarem em todas as instâncias.
Três montadoras de veículos, duas das maiores redes de supermercados do país e um dos bancos que mais lucraram em 2014 estão entre os dez maiores consumidores privilegiados com baixas tarifas de água pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Nos últimos 3 anos, mais de R$ 6 bilhões deixaram de ser aplicados em programas habitacionais