A realidade do saneamento básico no Brasil
Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada. Metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto.
Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada. Metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto.
Esse novo adiamento torna mais provável que a MP perca a vigência, já que ela precisa ser votada na Câmara dos Deputados e no Senado até a próxima segunda-feira (19).
A votação na Câmara dos Deputados da Medida Provisória (MP) 844/2018, que altera o marco regulatório dos serviços de saneamento, foi adiada nesta segunda-feira (12/11).
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Amapá é o estado com o segundo pior saneamento do país, ficando atrás apenas de Rondônia.
O Brasil deixa de gerar R$ 56,3 bilhões por ano por não ter universalizado seu sistema de saneamento básico, de acordo com estudo do instituto Trata Brasil.
O texto ainda vai passar pelos plenários da Câmara e do Senado. A MP 844 perde a validade no dia 19 de novembro.
Quando chove, as fossas sanitárias e esgotos não tratados frequentemente transbordam, e a população – em geral os mais pobres – é exposta a água contaminada e doenças como leptospirose, hepatites, febre tifoide e cólera, entre outras.
É uma questão de lógica. Você deve estar cansado de saber que a falta de saneamento básico, que é gravíssima no Brasil, não afeta igualmente os cidadãos.
Segundo números apresentados pela Agência Nacional de Águas (ANA), em 2016 apenas metade dos brasileiros contou com coleta de esgoto e somente 45% da população tiveram o esgoto tratado.
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o aumento da participação do banco no apoio financeiro ao setor de saneamento básico dos atuais 80 % para até 95 % do valor total do projeto no âmbito da linha BNDES Finem Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos.