Na Região Metropolitana, apenas Serra e Cariacica possuem Plano de Saneamento
Dados apresentados pela entidade Trata Brasil também avaliou situação de Vitória e Vila Velha, que ainda elaboram seus planos
Dados apresentados pela entidade Trata Brasil também avaliou situação de Vitória e Vila Velha, que ainda elaboram seus planos
Estudo lançado pelo Instituto Trata Brasil e CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), ‘Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro’, aponta que a valorização dos imóveis com a universalização do saneamento seria de, em média, 5,8% no Sul. Como na região o valor médio dos imóveis é de R$ 99 mil, tal ganho representaria acréscimo próximo a seis mil reais por imóvel (ver Tabela 1).
Desde criança aprendemos que o Brasil é um país abundante em água e que dificilmente um dia sofreremos com a escassez. Entretanto, em 2014 esta realidade começou a mudar. Em algumas regiões brasileiras a seca já é comum, mas a falta d´água parece estar mais próxima de todos nós.
A falta de saneamento básico é perversa e prejudica sobretudo os mais pobres. Essa constatação é comprovada nas regiões com maiores desafios, o Norte e o Nordeste, que sofrem ainda mais por possuírem centenas de municípios muito pequenos e sem nenhuma capacidade técnica ou financeira para lidar com as dificuldades de levar água tratada, coleta e tratamento dos esgotos para todos os seus cidadãos.
O Brasil está na 112ª posição entre os países que melhoraram o saneamento básico desde o ano 2000. O levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com o Conselho Empresarial de para o Desenvolvimento Sustentável, aponta que o país está atrás de nações da América Latina – como Argentina, Chile e Uruguai-, de países árabes como Síria e Arábia Saudita, e até de países africanos, como o Egito.
Em comemoração ao Dia da Água, comemorado neste sábado (22), o presidente do Instituto Trata Brasil esteve em Campo Grande para apresentar o panorama do sistema de saneamento do país. O evento foi organizado pela concessionária de esgoto da Capital, Águas Guariroba, e outras ações serão feitas em comemoração à data.
O Instituto Trata Brasil publicou o estudo 'Benefícios da Expansão do Saneamento Brasileiro', feito em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) estabelece que o saneamento deve estar universalizado em todo o país até 2033. A promessa do governo federal, segundo o Ministério das Cidades, é de que até lá 93% das áreas urbanas do país tenham esgotamento sanitário, coleta e tratamento. O abastecimento de água, por sua vez, deve estar universalizado nas áreas urbanas até 2023.
Sempre ocupando os últimos lugares nas pesquisas sobre saneamento básico feitas no país, o Maranhão oferece cobertura de esgotamento sanitário a apenas 16,39% dos seus cerca de 6,79 milhões de habitantes (só 1,11 milhão de pessoas atendidas), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na capital, São Luís, apenas 45,57% da população de 1.027.430 pessoas (468.199 indivíduos) são assiatidas por rede de esgoto, segundo a ONG Trata Brasil.
Rio e Teresina (PI) Sete anos após o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a expansão do saneamento, o Brasil amarga a 112ª posição em um levantamento feito com 200 países. Sétima economia do mundo, o país aparece muito atrás de nações da América Latina — como Argentina, Uruguai e Chile —, de países árabes como Omã, Síria e Arábia Saudita, e até de nações africanas, como o Egito. Segundo os dados, figura entre Tuvalu e Samoa.