Mau uso da água subterrânea agrava a crise hídrica
O duplo alerta foi feito pelo pesquisador Ricardo Hirata, do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (Cepas-USP) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.
O duplo alerta foi feito pelo pesquisador Ricardo Hirata, do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (Cepas-USP) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.
A gigantesca parcela da população que não recebe este serviço básico, está perigosamente suscetível a diversas doenças causadas pelas más condições oriundas da falta de tratamento de água e esgoto.
A maior economia do país está mergulhando no poço. Ou melhor, nos poços. Com o aprofundamento da crise, a demanda por água subterrânea tem disparado.
A resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), publicada na edição do Diário Oficial de terça-feira
A crise de abastecimento de água na cidade de São Paulo tem ampliado o interesse de empresas e pessoas físicas pela instalação de poços de abastecimento. Esta opção, contudo, requer cuidados técnicos e uma série de procedimentos legais, para que os poços sejam instalados dentro das normas, a qualidade da água seja verificada e sejam evitadas ameaças às reservas de água, segundo alerta a Servmar, uma das principais consultorias da área ambiental no País, especializada em gestão de recursos hídricos.
Julio Cerqueira Cesar Neto, ex-diretor de planejamento do DAEE (Departamento de Aguas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira, 13, que estuda isentar da taxa de esgoto quem captar água subterrânea em poço artesiano. A ideia é estimular as pessoas a utilizarem menos os recursos hídricos superficiais por causa da histórica crise de estiagem do Sistema Cantareira. Hoje, mesmo quem não consome água fornecida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é cobrado pelo serviço de coleta de esgoto.