Em oito questões, entenda a crise da água em São Paulo
Especialistas afirmam: possibilidade de faltar água nas torneiras do Estado é real. E o Cantareira só deve se recuperar completamente a partir de 2016
Especialistas afirmam: possibilidade de faltar água nas torneiras do Estado é real. E o Cantareira só deve se recuperar completamente a partir de 2016
São Paulo e parte dos Estados do Sul e Sudeste do país podem entrar tanto num ciclo de desertificação como de extermínio de suas reservas hídricas existentes no subsolo. A influência das queimadas e do desmatamento amazônico no ciclo das chuvas nas porções mais ao sul do país alarma tanto os cientistas tanto quanto aos níveis de contaminação das águas potáveis existentes.
Na tarde de segunda-feira (22), cerca de 2 mil moradores de Itu, no interior paulista, foram até a Câmara Municipal em busca de respostas para a falta de água na cidade. Vândalos aproveitaram a mobilização e um cenário incomum para o município de quase 164 mil habitantes se formou, com violência e bombas de efeito moral para dispersar o tumulto. A cidade aguarda pela decretação de calamidade pública , e não é a única razão que pode abrir um precedente em São Paulo.
Estado usa ‘volume morto’, mas problema não afeta aprovação do governo Alckmin
Apontado como medida capaz de evitar o racionamento de água na Grande São Paulo, o volume morto --água que fica no fundo das represas-- do Cantareira injetou mais de 180 bilhões de litros no sistema. Passados 129 dias, porém, essa quantidade já foi consumida.
Principal obra para a Grande SP só poderá retirar 1/5 do volume disponível. Estatal vai pleitear maior captação após permissão para grupo usar represa na geração de energia vencer.
Iniciando a fase de depoimentos na CPI da Sabesp, ex-consultor do governo federal fez graves apontamentos no contrato estabelecido entre prefeitura e Sabesp, assinado na gestão Kassab
-Reunido em plenária na última sexta-feira em Ubatuba, o Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, por meio da Deliberação 150/2014, indicou mais de R$ 5 milhões em projetos para análise técnica do FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos).
A Câmara de Vereadores de Casa Branca (SP) suspendeu o aumento nas tarifas de água e esgoto estipulado no mês de julho pela Prefeitura. Os moradores se assustaram com o reajuste que quase triplicou. A cidade está em meio a um racionamento e população está em dúvida se deve pagar as contas que já chegaram com os novos valores.
Candidato à reeleição, o governador tucano nega o racionamento, que na prática já atinge 2,1 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo