‘Reage, Pampulha’: fim de lançamento de esgoto é desafio para despoluição da lagoa
Os córregos Sarandi e Ressaca representam, segundo a Copasa, 70% do volume de água despejado na lagoa.
Após o consumo em atividades domésticas, a água incorpora impurezas de diversas naturezas, muitas delas nocivas ao ser humano e ao ambiente, caracterizando o que é conhecido como esgoto sanitário.
Um sistema de esgotamento sanitário pode ser entendido como conjunto de infraestruturas, equipamentos e serviços, nesse caso, com o objetivo de coletar e tratar os esgotos domésticos e com isso evitar a proliferação de doenças e a poluição de corpos hídricos após seu lançamento na natureza.
Os córregos Sarandi e Ressaca representam, segundo a Copasa, 70% do volume de água despejado na lagoa.
Falta de saneamento básico na periferia e uso desmedido de antibióticos contribuem para multiplicação da salmonela não-tifóide, que causa quadros de diarreia.
A Estação de Tratamento de Esgotos de Potecas foi construída na década de 80 e opera com o processo de tratamento por lagoas de estabilização.
O Estado investirá R$ 176 milhões em recursos públicos. Outros R$ 200 milhões devem chegar em Parceria Público Privada.
A Sanepar publicou na quinta-feira (4) o edital de chamamento público de seleção de parceiro estratégico para produzir fertilizante orgânico e organomineral, a partir de lodo de esgoto gerado nas Estações de Tratamento.
Saiba quais os procedimentos para regularizar a situação e evitar a contaminação da água local.
Ainda, estão previstas a implantação imediata de novas redes de esgoto, além da ampliação e modernização da infraestrutura existente.
Objetivo é a melhor utilização dos recursos depois da concessão de partes dos serviços da Cedae à iniciativa privada.
O plano deve estar em conformidade com a Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal acerca do tema.
Com apoio da Sanesul, MS espera atingir novas metas de saneamento básico antes de 2033.