Saneamento básico, dengue e covid-19: a importância do tratamento adequado de água e esgoto para a população
O Brasil vive – mais uma vez- um dos seus maiores desafios na área da saúde pública com o aumento de dengue e da COVID-19.
Após o consumo em atividades domésticas, a água incorpora impurezas de diversas naturezas, muitas delas nocivas ao ser humano e ao ambiente, caracterizando o que é conhecido como esgoto sanitário.
Um sistema de esgotamento sanitário pode ser entendido como conjunto de infraestruturas, equipamentos e serviços, nesse caso, com o objetivo de coletar e tratar os esgotos domésticos e com isso evitar a proliferação de doenças e a poluição de corpos hídricos após seu lançamento na natureza.
O Brasil vive – mais uma vez- um dos seus maiores desafios na área da saúde pública com o aumento de dengue e da COVID-19.
A CASAN vai adotar o programa Esgotamento Sobre Rodas para atingir a meta definida pelo governador Jorginho Mello de 50% de tratamento de esgoto até 2026.
Estão sendo assentados quase 38 quilômetros de tubulação de esgoto que vão permitir que 1.635 residências localizadas nos bairros Anhembi, Higienópolis e Mini Parque Industrial sejam atendidas com o sistema.
Entenda como o decantador opera para remover o lodo do tratamento e preparar o efluente para a desinfecção final, garantindo que a água devolvida ao ambiente esteja limpa.
A companhia atende com abastecimento de água a capital Boa Vista e mais 50 localidades do interior, sendo 14 sedes e 36 vilas, o que beneficia 630 mil habitantes do Estado.
Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), é o quarto maior percentual do Brasil e acima da média nacional de (75,7%).
Atualmente em consulta pública, o novo contrato da Sabesp encontra-se em processo de desestatização, proposto pelo governo do estado de São Paulo. Os investimentos estão previstos em R$ 18,6 bilhões até o ano de 2060, no Vale do Paraíba e Litoral Norte. Cerca de R$ 5 bilhões serão destinados à universalização do saneamento básico nas 28 cidades atendidas pela Sabesp na região até 2029. As obras que pretendem levar água potável, coleta e tratamento de esgoto para toda a população, foram definidas com as prefeituras.
A partir da próxima segunda-feira (4), o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) iniciará testes de fumaça para detectar ligações irregulares na rede de esgoto do município. O primeiro bairro atendido será a região do bairro Pampulha. O local em questão foi escolhido para iniciar os trabalhos devido ao grande número de chamados para desobstrução de rede, especialmente em período de chuva. Futuramente, outros bairros da cidade receberam os mesmos testes.
Dados do “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”, publicados na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a elevação dos indicadores de moradores com acesso ao saneamento básico em Campinas.
A Baixada Santista deve receber R$ 22,3 bilhões em investimentos da Sabesp, até 2060, com o novo contrato de concessão proposto pelo Governo de São Paulo no processo de desestatização da companhia – o documento está em etapa de consulta pública até o dia 15 de março.